Partilha de bicicletas encontra-se disponível em mais de 150 cidades europeias, UE-27, Reino Unido, Suíça e Noruega.
A partilha de bicicletas em mais de 150 cidades europeias, entre as quais Lisboa, gera 305 milhões de euros em benefícios anuais, contribuindo para o ambiente, saúde e economia, indica um estudo divulgado esta terça-feira.
"A análise constata que a partilha de bicicletas gera 305 milhões de euros em benefícios anuais, confirmando, assim, o seu papel como elemento-chave na mobilidade urbana sustentável", refere o estudo encomendado pelo EIT Urban Mobility e pela Cycling Industries Europe (CIE).
A partilha de bicicletas encontra-se disponível em mais de 150 cidades europeias (UE-27, Reino Unido, Suíça e Noruega), entre as quais Paris, com 42.200 bicicletas, e Bruxelas, com mais de 11.000, lê-se num comunicado. Juntas, estas redes compõem uma frota de cerca de 438.000 bicicletas partilhadas.
"Este estudo demonstra que a partilha de bicicletas é muito mais do que apenas outra opção de transporte. Oferece retornos mensuráveis para os cidadãos, para as cidades e para o ambiente", afirma, citada na nota, Bernadette Bergsma, diretora de Comunicações e Assuntos Europeus da EIT Urban Mobility.
De acordo com o estudo, todos os anos, a partilha de bicicletas poupa 46.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono (CO2) e 200 toneladas de poluentes atmosféricos nocivos.
Segundo os autores do relatório, substituir viagens de automóvel pela mobilidade ativa, ajuda a prevenir 1.000 doenças crónicas, o que resulta numa poupança de 40 milhões de euros em cuidados de saúde.
Por outro lado, a diminuição dos engarrafamentos resulta em 760.000 horas de produtividade, avaliadas em 30 milhões de euros, enquanto são mantidos o equivalente a seis mil empregos a tempo inteiro em toda a Europa.
"Para os utilizadores, a partilha de bicicletas oferece um modo de transporte económico, reduzindo as despesas com mobilidade até 90% em comparação com os automóveis", afirma o comunicado.
Segundo os autores do relatório, por cada euro gasto atualmente, existe um retorno anual de 10%, o que gera 1,10 euros de externalidades positivas.
"Até 2030, os benefícios podem aumentar até mil milhões de euros anuais se o investimento e a expansão continuarem", assegura o estudo, acrescentando que isto evitaria a emissão de 224.000 toneladas de emissões de dióxido de carbono, mais de 4.200 doenças crónicas evitadas, e aproximadamente 13.000 empregos mantidos.
O EIT Urban Mobility pertence ao Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, e visa acelerar as soluções e a transição para um sistema de transportes centrado no utilizador, integrado e verdadeiramente multimodal.
A CIE representa empresas líderes e fornecedores de tecnologia dentro da indústria que propulsionam uma transição de mobilidade líder mundial na Europa.
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