Gasodutos Nord Stream 1 e 2 foram inutilizados em 26 de setembro como resultado de quatro explosões simultâneas em águas bálticas.
A "secreta" polaca rejeitou qualquer envolvimento nas explosões de dois gasodutos germano-russos Nord Stream, que ocorreram em setembro, depois de o "The Wall Street Journal" ter avançado que a Polónia poderá ter sido usada como base das operações.
"A Polónia não teve nada a ver com as explosões no Nord Stream 1 e 2", disse o coordenador dos serviços secretos polacos, Stanislaw Zaryn, na sua conta no Twitter, onde descreve como "infundada" a ligação do seu país àquela operação.
Para Zaryn, persiste a hipótese da responsabilidade da Rússia pela sabotagem, país que tinha "a motivação e as capacidades" para a perpetrar.
A reação do coordenador dos serviços secretos surge na sequência de algumas informações publicadas na imprensa norte-americana, segundo as quais investigadores alemães estão a analisar se a Polónia foi utilizada como base de operações.
Esta informação soma-se a outras, divulgadas em maio pelos media norte-americanos e alemães, segundo os quais foi utilizado para a sabotagem um barco, o "Andromeda", que tinha sido alugado e utilizado por um grupo de várias pessoas com passaportes falsos.
A imprensa apontou para uma pista ucraniana, nacionalidade de pelo menos um dos que utilizaram aquele barco.
O governo alemão e o Ministério Público Federal recusaram-se a comentar as informações, porque as investigações ainda estão em andamento.
O Ministério Público alemão apenas confirmou a busca na casa de uma pessoa, residente próximo da fronteira com a Polónia.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, negou o envolvimento de seu país na operação.
Os gasodutos Nord Stream 1 e 2 foram inutilizados em 26 de setembro como resultado de quatro explosões simultâneas em águas bálticas.
Foram identificadas duas fugas em cada oleoduto, duas na zona dinamarquesa e duas na zona sueca, todas em águas internacionais, enquanto as investigações preliminares apontavam para um interveniente estatal até agora não identificado como culpado.
Nenhum dos gasodutos transportava gás quando explodiram, já que a Rússia tinha interrompido os embarques pelo Nord Stream 1, construído em 2005 e em serviço desde 2011, poucos meses após o início da invasão da Ucrânia.
O Nord Stream 2, cuja construção começou em 2011, nunca entrou em operação porque o chanceler alemão Olaf Scholz suspendeu a sua entrada em serviço "in extremis" justamente por causa do conflito.
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