A edição de hoje
Defesa dos transexuais e chumbo do novo referendo separatista precipitaram saída.
A PM escocesa, Nicola Sturgeon, anunciou esta quarta-feira a demissão, alegando o cansaço e a perda de controlo sobre o país, sobre o seu Partido Nacionalista da Escócia (SNP) e sobre a causa nacionalista.
No poder desde 2014, Sturgeon disse que sairá assim que um sucessor seja designado e justificou a decisão de se afastar referindo a "brutalidade" da política moderna. Disse ainda que o combate à crise da Covid-19 a esgotou e que sentia não ser já uma figura de coesão capaz de conseguir levar por diante a luta pela independência.
"A minha decisão resulta de um sentido de dever e de amor pelo partido e pelo país", disse, ao fazer o inesperado anúncio. Sturgeon perdeu popularidade nos últimos anos e recentemente esteve envolvida em polémica devido à lei de defesa dos direitos dos transexuais na Escócia, que dividiu o seu partido. Viu também os esforços para convocar novo referendo separatista na Escócia bloqueados pelo Supremo Tribunal britânico, algo que a desacreditou mais nas fileiras do SNP.
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