Jornal é um dos principais semanários do país e tem-se destacado por trabalhar em matérias como corrupção.
O Fórum Nacional de Rádios Comunitárias (Forcom) considerou hoje que o incêndio, provocado por fogo posto, que destruiu as instalações da redação do Canal de Moçambique no domingo é "um grave golpe" contra a liberdade de imprensa.
"O ataque ao jornal representa um grave golpe contra a liberdade de imprensa, um dos fundamentos básicos da democracia. Matar a liberdade de imprensa é igualmente matar a democracia", referiu uma nota do Forcom, enviada à comunicação social.
O Forcom "junta-se a todas as partes interessadas" e pede um rápido esclarecimento do caso, considerando um dos maiores atentados às liberdades de imprensa e de expressão em Moçambique.
"Julgamos que da parte de quem de direito não se perca esta que é mais uma oportunidade de se provar que este não é um país de única voz e de impunidades", acrescentou a nota.
Em declarações à Lusa na segunda-feira, o editor do Canal de Moçambique, André Mulungo, disse que foram encontrados bidões no interior da redação, um dos quais ainda tinha um pouco de combustível.
Os autores do incêndio terão introduzido os bidões de combustível no interior das instalações do jornal, depois de arrombarem a porta frontal da casa, declarou Mulungo.
"Os sinais que encontramos no interior da redação não deixam dúvidas de que se trata de um ato criminoso e não de um acidente", contou.
Várias entidades nacionais e internacionais já condenaram o incêndio à redação do Canal de Moçambique, incluindo os Estados Unidos da América e a União Europeia.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, também condenou o acontecimento e exigiu que os autores sejam levados à justiça.
O jornal Canal de Moçambique é um dos principais semanários do país e tem-se destacado por trabalhar em matérias como corrupção.
O jornal já foi várias vezes alvo de processos judiciais por alegada calúnia e o seu editor executivo, Matias Guente, foi recentemente intimado pela Procuradoria-Geral da República para responder a perguntas sobre textos que o semanário escreveu envolvendo contratos na área de segurança entre o Governo e as multinacionais petrolíferas que operam na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
No final do último ano, Matias Guente escapou a uma tentativa de rapto em Maputo, um episódio ainda por esclarecer e que também gerou repúdio por parte de várias entidades moçambicanas e internacionais.
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