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Regresso de Lecornu reacende crise política em França

Decisão de Macron de renomear PM demissionário não foi bem recebida

12 de outubro de 2025 às 01:30

A decisão de Emmanuel Macron de renomear o primeiro-ministro que pediu a demissão no início da semana, Sébastien Lecornu, para liderar o próximo Governo reacendeu a crise política em França, com a extrema-esquerda e a extrema-direita e ameaçarem com moções de censura e críticas dos próprios partidos centristas que sustentam o Executivo.

“Não acredito que existissem muitos candidatos”, justificou ontem Lecornu sobre a sua decisão de aceitar o pedido de Macron para liderar o próximo Governo, cinco dias depois de ter mergulhado o país numa grave crise política ao anunciar, de surpresa, a sua demissão. Lecornu diz agora que tenciona ficar no cargo “enquanto estiveram reunidas as condições”, referindo-se, nomeadamente, à urgência em aprovar um novo orçamento, objetivo para o qual garante existir consenso da maioria dos deputados. No entanto, tanto a extrema-esquerda como a esquerda-direita já anunciaram que vão avançar com moções de censura, e os Republicanos avisaram ontem que vão ajudar a passar o orçamento mas recusaram integrar o novo Executivo de Lecornu. De igual modo, os socialistas já fizeram saber que não farão parte do Governo e que só aprovarão o orçamento de o PM deixar cair a polémica reforma das pensões.

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