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Senado avança para julgamento de Donald Trump

Republicanos queriam adiar processo por “incitamento à rebelião” mas Pelosi recusou.

23 de janeiro de 2021 às 10:13

O processo de destituição contra o ex-presidente Donald Trump por “incitamento à insurreição” deverá começar a ser julgado no Senado na próxima semana. O ex-líder da maioria republicana naquela câmara do Congresso, Mitch McConnell, liderou um grupo de senadores do partido que pediam um adiamento, para Trump poder preparar a sua defesa. Mas Nancy Pelosi, líder democrata da Câmara de Representantes, decidiu remeter já na segunda-feira o artigo de destituição para o Senado, desencadeando o julgamento.

O processo de destituição de Trump é o primeiro contra um presidente já depois de terminar o mandato. No caso de ser condenado por incitar a rebelião que causou a morte de cinco pessoas durante a invasão do Capitólio, Trump pode ser proibido de voltar a candidatar-se à presidência ou a qualquer outro cargo público.

McConnell pretendia que o julgamento começasse somente em meados de fevereiro, para dar tempo aos novos advogados do ex-presidente para preparar a defesa. Apesar da recusa de Pelosi, os senadores podem protelar o início das audiências solicitando esclarecimentos escritos. Os senadores democratas, atualmente maioritários, parecem inclinados para este adiamento, considerando que importa realizar um processo justo que não agrave as divisões ideológicas nos EUA.

Advogados querem suspender Giuliani

Um grupo de advogados de renome pediu a suspensão da licença do ex-advogado de Trump, Rudy Giuliani, por ter feito falsas alegações de fraude eleitoral e por ter instigado os apoiantes do ex-presidente a empenharem-se num “julgamento de combate” antes da invasão do Capitólio.

Biden reforça apoios

O presidente Joe Biden solicitou às agências de segurança um estudo sobre extremismo interno e vai reforçar capacidades para combater grupos como alguns que participaram no assalto de dia 6 ao Capitólio.

Líder do Irão ameaça matar ex-presidente

O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, terá feito uma ameaça de morte ao ex-presidente Donald Trump no Twitter. “A vingança é inevitável”, lia-se na conta @khamenei_site, entretanto suspensa. O posto ameaçador, escrito em farsi, era acompanhado de uma fotografia aérea de Trump a jogar golfe. A vingança em causa prende-se com o ataque de um drone dos EUA que em 2020 matou o general iraniano Qasem Soleimani, em Bagdad.

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