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Shein afirma "compromisso inabalável" em cumprir lei francesa

Presidente executivo da empresa pediu uma reunião com o Ministério da Economia e Finanças para apresentar medidas "firmes e imediatas".

06 de novembro de 2025 às 18:01

O presidente executivo da Shein, Donald Tang, assegurou ao Governo de França o seu "compromisso inabalável" pelo respeito das leis do país, após a plataforma ter sido suspendida temporariamente.

Donald Tang enviou uma carta ao ministro do Comério francês, Serge Papin, que foi esta quinta-feira citada pela Agência France Presse (AFP).

O presidente executivo da plataforma chinesa Shein pediu ainda uma reunião com o Ministério da Economia e Finanças para apresentar as medidas "firmes e imediatas" que foram adotadas.

Na quarta-feira, o Governo francês iniciou um processo para suspender temporariamente a Shien no país, até a plataforma chinesa provar que o seu conteúdo está em conformidade com a lei.

"Por instruções do primeiro-ministro, [Sébastien Lecornu] o Governo está a suspender temporariamente a Shein para que a plataforma possa demonstrar às autoridades que todo o seu conteúdo está em conformidade com as leis e regulamentos em vigor", anunciou, em comunicado, o Ministério da Economia francês.

O Governo comprometeu-se a analisar a situação "no prazo de 48 horas".

A decisão do executivo surgiu no mesmo dia em que a Shein inaugurou a sua primeira loja física em Paris, num espaço com 1.200 metros quadrados (m2).

"A segurança dos clientes e a integridade do nosso 'marketplace' são as nossas prioridades absolutas", referiu, na altura, em comunicado, a empresa.

A Shein também anunciou, no mesmo dia, a suspensão da venda, em França, de produtos de vendedores externos, após terem sido levantadas preocupações sobre a comercialização de bonecas sexuais com aparência infantil.

Segundo a imprensa francesa, um homem foi detido, perto de Marselha, após receber uma boneca sexual com aparência infantil, comprada na Shein.

O Ministério Publico abriu, no início da semana, um inquérito contra a chinesa Shein por "divulgação de imagens ou representações pornográficas de menores".

Na mesma acusação, a AliExpress é visada pela divulgação de imagens violentas, pornográficas ou degradantes, acessíveis a menores.

A chinesa Temu e a americana Wish também estão a ser acusadas.

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