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Sofre aborto após ser vítima assédio virtual por stalker

Tweets acusavam vítima de ser criminosa e “uma psicopata narcisista”.

18 de março de 2018 às 18:19

Laura Jane Tait, de 28 anos, afirma estar a viver o maior pesadelo da sua vida. A australiana recebeu, desde julho, cerca de 12 mil tweets ofensivos e o stress do assédio resultou no aborto do seu primeiro filho. As autoridades acreditam que um homem terá contratado uma firma de marketing para assediar a mulher.

De acordo com o jornal Daily Mail, o 'stalker' usou uma aplicação facultada por uma empresa de marketing britânica que possibilita ao utilizador difundir cerca de 50 mil tweets em apenas um dia, de forma totalmente gratuita. Deste modo, o homem conseguiu bombardear o telemóvel da vítima diariamente.

A mulher, que trabalha como voluntária, declarou que foi obrigada a mudar de casa para escapar ao assédio, mas que a medida em nada ajudou.

Os comentários ofensivos tornaram-se tão incómodos que o constante stress vivido resultou num aborto espontâneo aos três meses de gravidez.

"A minha irmã deu à luz nesse dia e eu fui até lá com balões quando alguém me tocou no ombro e disse: Está coberta de sangue", declarou a jovem.

O Twitter eliminou todas as contas envolvidas no caso, mas admite que ainda existe muito trabalho a fazer para eliminar por completo as ameaças direcionadas a Laura.

O agressor ainda não foi identificado e as autoridades reconhecem a dificuldade de identificar um criminoso que recorre um perfil falsa da Internet para cometer crimes.

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