Confrontos entre o grupo ADF e o Exército de Kinshasa têm provocado mortes e feridos.
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Um militar da missão de estabilização das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO) morreu na sequência de um ataque de supostos rebeldes do Uganda contra o Exército de Kinshasa.
As Forças Armadas da República Democrática do Congo (RDC) foram atacadas na segunda-feira por alegados membros dos Aliados da Frente Democrática (ADF, na sigla em inglês) num posto militar na zona de Beni, norte do país, a cerca de 500 quilómetros da base da MONUSCO.
Os soldados das Nações Unidas intervieram em auxílio dos militares da RDC.
Durante o combate um militar da ONU, das forças da Tanzânia, foi atingido por disparos tendo morrido pouco depois vítima dos ferimentos.
Um outro capacete azul da missão de estabilização da ONU, também da Tanzânia, ficou ferido tendo sido transportado para as instalações médicas da MONUSCO na cidade de Goma.
Através de um comunicado, a missão da ONU diz-se "profundamente atingida pela perda de um membro das forças de paz" e transmitiu as condolências à família e ao governo da Tanzânia.
A MONUSCO foi criada em 1999 e continua a ser encarada pelas Nações Unidas como uma missão necessária para a estabilização do país.
Um dos principais objetivos da missão é o combate contra o grupo ADF, uma das organizações armadas que continuam a ativas na República Democrática do Congo, após o desarmamento de 2014 do grupo M23 que chegou a controlar uma parte da região de Beni.
A organização ADF está ativa desde 1996, altura em que iniciou ações armadas no distrito de Kasese, no oeste do Uganda, tendo depois expandido as campanhas a várias zonas junto à fronteira com a RDC.
A maior parte das ofensivas registadas pelos Aliados da Frente Democrática ocorrem na província de Kivu, leste da RDC, e em cidades como Beni, Iturie Bas-Ule no norte do país.
Os confrontos entre o grupo ADF e o Exército de Kinshasa e os ataques contra civis têm provocado mortes e feridos, sobretudo na zona norte da RDC.
Um relatório publicado na segunda-feira pelo Grupo de Investigação da Universidade de Nova Iorque indica que membros do próprio Exército da RDC encontram-se envolvidos com os combatentes ugandeses do ADF sendo responsáveis pela série de assassinatos que se verificam na zona de Beni, desde 2014.
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