Rutte, de 54 anos, está no poder há mais de uma década, tendo liderado três coligações diferentes.
O Partido para a Liberdade e Democracia, do primeiro-ministro cessante holandês Mark Rutte, foi o mais votado nas eleições gerais desta quarta-feira nos Países Baixos, segundo uma sondagem à boca de urna.
Divulgada imediatamente após o fecho das urnas nos Países Baixos, a sondagem da IPSOS para a televisão NOS dá ao partido de Rutte 35 dos 150 lugares na câmara baixa do parlamento.
Rutte, de 54 anos, está no poder há mais de uma década, tendo liderado três coligações diferentes, e poderá tornar-se no chefe de governo holandês com maior longevidade, caso consiga negociar uma nova plataforma partidária.
Atualmente, existem 13 partidos com representação parlamentar, prevendo-se que possam entrar dois ou três novos, polarizando ainda mais o parlamento, numa eleição em que concorrem 37 formações de diferentes ideologias.
As sondagens durante a campanha apontavam para que o partido de Rutte vencesse por uma margem confortável, seguido pelo político de extrema-direita Geert Wilder, democratas-cristãos ou progressistas, na disputa pelo segundo lugar.
A esmagadora maioria dos eleitores inscritos apenas hoje pôde deslocar-se às assembleias de voto porque o escrutínio, que visa eleger o novo Parlamento de onde sairá o futuro executivo, começou há dois dias, então apenas reservado a doentes e idosos, no âmbito das medidas de prevenção de contágios pela doença covid-19.
A meio do dia de votação, 49% já tinham votado e este valor inclui todos os que votaram na segunda e terça-feira, bem como os que exerceram o seu direito de voto por correio nas últimas semanas.
Segundo a IPSOS, a margem de erro da sondagem à boca de urna é maior nestas eleições devido às alterações à votação, tornando mais prováveis diferenças de dois lugares por partido e sendo possível diferenças de mais do que dois lugares.
A contagem dos votos deverá prolongar-se pela noite, já em período de recolher obrigatório, no país de mais de 17 milhões de habitantes.
Após deslocar-se, de bicicleta, a uma escola em Haia onde exerceu o direito de voto, Mark Rutte admitiu que no centro da escolha dos eleitores estará a pandemia de covid-19.
"A principal questão nestas eleições é quem será a melhor pessoa para liderar a saída deste país da crise do corona e depois permitir um recomeço"
O seu rival Geert Wilders criticou a gestão da pandemia pelo Governo de Rutte e acusou-o de trair a Holanda.
"Eu culpo o Governo não pelo vírus, mas por não estar suficientemente preparado para lidar com ele. Mas especialmente por vender o nosso país, os nossos valores, a nossa cultura, dar o nosso dinheiro. E eu acho que os holandeses deveriam estar em primeiro lugar", adiantou.
O governo holandês anunciou este mês o prolongamento até 30 de março do confinamento no país, devido à pandemia de covid-19, prevendo o início do fim das restrições na Páscoa e a normalização no verão.
As restrições incluem o recolher obrigatório entre as 21:00 e 4:30 locais, mantendo-se até meados de abril a recomendação para que sejam evitadas deslocações ao estrangeiro.
O confinamento atual dura desde meados de dezembro e o setor hoteleiro está encerrado desde outubro.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.