A edição de hoje
Moussa Oukabir, de 17 anos, pertencia ao escalão juvenil do E.F.S. Ripoll. Amigos garantem que "era simpático".
Depois de ter sido revelada a identidade do suspeito do atentado em Barcelona, que terá conduzido uma carrinha pelas Ramblas, matando 15 pessoas e ferindo outras 100, vão sendo conhecidos mais pormenores sobre o perfil de Moussa Oukabir, que foi abatido a tiro pelas autoridades catalãs depois de ter atropelado polícias num controlo de estrada e de ter tentado novo ataque em Cambrils. Sabe-se agora que o jovem era jogador de futsal.
Moussa jogou no escalão juvenil do E.F.S. Ripoll entre 2013 e 2016, como revela a Federação Catalã de Futsal. "Já era conhecido no meio antes de jogar na nossa equipa", afirma Juan Avilés, antigo presidente da equipa da Catalunha ao jornal desportivo AS.
Moussa já tinha dado sinais de radicalização
O suspeito de ter conduzido a carrinha que atropelou uma multidão nas Ramblas, em Barcelona, tinha roubado os documentos do irmão. O passaporte de Driss, que foi detido pela polícia, foi encontrado na carrinha.
Moussa já tinha dado sinais de que se teria radicalizado nas redes sociais. Numa aplicação de perguntas e respostas, Moussa respondeu a algumas questões e disse que nunca viveria no Vaticano e que, se um dia fosse rei absoluto do mundo, a primeira coisa que faria era "matar todos os infiéis e só deixar vivos os muçulmanos que sigam a religião".
Moussa, de origem marroquina, tinha chegado a Espanha quando tinha três anos. Jovens que estudaram na mesma escola que o terrorista, e que preferem manter-se no anonimato, revelam ao La Vanguardia que Moussa "era um rapaz normal e simpático". "Fazia piadas e nunca estava mal-disposto. Era reservado e tinha um grupo de amigos, todos marroquinos, mas falava catalão perfeitamente. Estou em choque com tudo isto", conta uma colega de Moussa.
Segundo fonte policial, o segundo suspeito abatido pelas autoridades catalãs será Moussa Okabir. O jovem foi intercetado em San Jus Desvern, a cerca de 10 quilómetros de Barcelona, num controlo de estrada.
Depois de ter atropelado três polícias, Moussa seguiu para Cambrils onde, com mais quatro terroristas da mesma célula, tentou levar a cabo um novo atentado.
Acabou por ser abatido numa troca de tiros com as autoridades.
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