As expectativas quanto à apresentação de um plano B para a saída da União Europeia saíram rapidamente goradas quando Theresa May começou a discursar na Câmara dos Comuns. Ao contrário do esperado, a primeira-ministra britânica não propôs um plano alternativo ao acordo de saída chumbado, limitando-se a oferecer abertura ao diálogo e prometendo maior participação dos deputados na negociação do Brexit, em particular no estabelecimento da relação futura entre Londres e Bruxelas.
Persiste o impasse em torno do Brexit. De um lado, deputados de diversas forças políticas, incluindo do Partido Conservador da primeira-ministra, exigem como condição prévia a qualquer negociação que May afaste qualquer possibilidade de saída da UE sem acordo. É também esta a posição do secretário-geral dos trabalhistas, Jeremy Corbyn.
Por outro, Theresa May joga precisamente com o receio face a uma saída desordenada para, com o aproximar da data definida para o Brexit (29 de março), forçar os deputados a aprovar o acordo alcançado com Bruxelas e que foi amplamente rejeitado na Câmara dos Comuns.
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