Governo português entre os que exigem "apuramento de responsabilidades". Trump aceita versão de Riad.
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A comunidade internacional continua a exigir à Arábia Saudita mais explicações sobre a morte do jornalista Jamal Khashoggi, no consultado árabe na Turquia, considerando o comunicado de Riade pouco esclarecedor. Depois de França e Alemanha, foi a vez do Reino Unido considerar a justificação para a morte do dissidente saudita duvidosa.
"Não penso que seja credível", afirmou o ministro britânico Dominic Raab à televisão BBC, acrescentando tratar-se de um "caso terrível", mas defendendo que o Reino Unido não deve romper relações com Riade não só devido aos muitos postos de trabalho de ingleses que dependem dessas relações, mas também, segundo o governante, porque quando se quer influenciar a opinião dos seus parceiros tem de se dialogar com eles.
O ministro apoiou a abertura de um inquérito às circunstâncias da morte de Khashoggi por parte das autoridades turcas e que os responsáveis sejam condenados.Este domingo, também o Governo português, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, exigiu um "apuramento de todas as responsabilidades".
O próprio presidente dos EUA, Donald Trump, que tinha considerado "credíveis" as explicações dadas pelos sauditas parece ter voltado atrás. "Não estou satisfeito até ser encontrada uma resposta", afirmou Donald Trump aos jornalistas em Elko, no estado norte-americano do Nevada, citado pela BBC.
Jamal Khashoggi, 60 anos, entrou no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, no dia 2 de outubro para obter um documento para casar e nunca mais foi visto. Jornalista saudita residente nos Estados Unidos desde 2017, Khashoggi era apontado como uma das vozes mais críticas da monarquia saudita.
A Arábia Saudita reconheceu que o jornalista foi morto no seu consulado em Istambul durante uma luta, referindo que 18 sauditas estão detidos como suspeitos, segundo a agência oficial de notícias SPA. A mesma agência revelou também que um conselheiro próximo do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, foi demitido, juntamente com três líderes dos serviços de inteligência do reino e oficiais. As informações reveladas não identificam os 18 sauditas detidos pelas autoridades.
"Podem ter tirado a tua presença física do meu mundo, mas a tua linda gargalhada permanece na minha alma para sempre, meu querido", publicou no Twitter, este sábado, a estudante de doutoramento turca Hatice Cengiz, de 36 anos, que estava noiva de Khashoggi. O casal conheceu-se há pouco menos de um ano, numa conferência sobre a política do Oriente Médio e do Golfo Pérsico na Turquia, onde Khashoggi era um dos oradores.
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