Governo norte-americano está a considerar planos para tornar o distrito de Columbia "mais seguro e mais bonito do que alguma vez foi".
O presidente norte-americano, Donald Trump, prometeu agir para terminar com os sem-abrigo e os criminosos em Washington, a capital dos EUA. A mobilização da Guarda Nacional para a cidade é uma das possibilidades do governo.
Trump escreveu nas redes sociais que irá presidir a uma conferência de imprensa esta segunda-feira às 10h00 locais (15h00 em Portugal continental) para discutir os planos para tornar o distrito de Colúmbia "mais seguro e mais bonito do que alguma vez foi".
"Os sem-abrigo têm de sair, IMEDIATAMENTE", escreveu o presidente no domingo. "Nós vamos dar-vos sítios para ficar, mas LONGE da Capital. Os criminosos, vocês não têm de sair. Nós vamos pôr-vos na prisão, onde merecem estar".
Na semana passada, avança a agência AP, o presidente republicano ordenou às agências federais de segurança que aumentassem a presença em Washington durante sete dias, com a opção de "estender [o prazo] consoante a necessidade". Na sexta-feira à noite, agências como o FBI e os Serviços Secretos destacaram mais de 120 operacionais para a capital norte-americana.
O presidente disse também que está a considerar formas de o governo tomar poder de Washington, realçando que o crime é "ridículo" e a cidade é "insegura". Uma dessas formas, disse Trump, será mobilizar membros da Guarda Nacional.
A autarca Muriel Bowser questionou a eficiência da medida, afirmando que o governo federal seria mais útil ao financiar mais procuradores ou preenchendo as 15 vagas no Supremo Tribunal de D.C., das quais algumas estão abertas há anos.
"Eu apenas penso que não é o uso mais eficiente da nossa Guarda", disse Bowser, reconhecendo que é "a função do presidente escolher como mobilizar os militares".
Quanto às acusações de Trump, que caracterizou Washington como "uma das cidades mais perigosas em qualquer sítio do mundo", Bowser notou que o crime violento diminuiu, após uma subida em 2023. Para a autarca, "qualquer comparação com um país destruído pela guerra é hiperbólica e falsa".
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