A edição de hoje
Portugueses cantavam e dançavam a música "Apita ao comboio", quando foram filmados por um residente.
Turistas portugueses a dançar dentro de fonte no centro histórico de Sevilha em Espanha indignam população
Um grupo de turistas portugueses foi visto a dançar dentro de uma fonte em Sevilha, Espanha, de acordo com um vídeo partilhado na rede social X, antigo Twitter, este domingo. A publicação provocou uma onda de indignação.
Os portugueses foram filmados por um residente local enquanto cantavam e dançavam a música "Apita o comboio" numa fonte na Plaza de la Alianza, no bairro de Santa Cruz, uma das zonas mais visitadas pelos turistas no centro histórico da cidade espanhola.
A conduta dos turistas indignou vários residentes sevilhanos que condenaram as imagens através das redes sociais.
“Não são turistas, são bárbaros que não têm nenhum respeito pela nossa cidade”, lê-se na publicação do homem que divulgou o vídeo. "Não lhes passaram uma multa?", "Esse é o turismo de qualidade que trazemos à cidade?", questionaram dois utilizadores nos comentários. Outra pessoa afirmou também: "São muito crescidos para fazer essas parvoíces".
Jesús Vera Muñoz disse ainda, em resposta ao próprio vídeo, que o grupo era cliente de um estabelecimento que, “não só viola a norma de mesas ao ar livre, como atenta contra o património histórico, ao situar as mesas a menos de um BIC (Bem de Interesse Cultural)”.
A testemunha que publicou as imagens acusou também um dos turistas de urinar numa parede do Alcázer de Sevilha, um complexo de palácios na cidade.
Muitos utilizadores aconselharam o autor do vídeo a chamar a polícia, algo que Muñoz garantiu ter feito várias vezes, mas as autoridades “nada fizeram para remediar uma situação que é contínua”.
Por outro lado, alguns indivíduos comentaram em defesa do turismo que Muñoz criticou. “Os bárbaros são uma ínfima minoria. Não se pode generalizar”, lê-se num comentário. Uma utilizadora disse tratar-se apenas de “uma anedota, uma brincadeira” e afirmou que o autor do vídeo foi “longe demais” ao chamar os portugueses em questão de bárbaros.
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