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UE condena apresamento de navio de bandeira de Portugal e pede libertação

Embarcação foi este sábado tomado de assalto junto ao estreito de Ormuz por forças iranianas.

13 de abril de 2024 às 22:51

A porta-voz da Comissão Europeia para Política de Segurança e Negócios Estrangeiros condenou este sábado apresamento pelo Irão de um navio de pavilhão português no Estreito de Ormuz e apelou para a sua libertação.

"A União Europeia condena o apresamento do navio português MSC Aries pelo Irão no Estreito de Ormuz e apela à sua libertação. Num contexto regional difícil, apelamos a todos os intervenientes para que não aumentem as tensões. A liberdade de navegação é essencial no direito internacional e um princípio fundamental para a UE", escreveu Nabila Massrali na sua conta oficial no X (antigo Twitter).

Um navio de carga com bandeira portuguesa foi este sábado tomado de assalto junto ao estreito de Ormuz por forças iranianas, noticiou a agência de notícias do Irão associada à Guarda Revolucionária.

A agência estatal iraniana IRNA deu conta do assalto a um navio junto ao estreito de Ormuz, depois de ter sido reportado um ataque a esse mesmo barco, que se suspeitava ter sido levado a cabo pela Guarda Revolucionária, força paramilitar iraniana que promoveu assaltos semelhantes no passado.

O navio foi o MSC Aries, de bandeira portuguesa e associado à empresa internacional Zodiac Maritime, faz parte do grupo do empresário israelita Eyal Ofer.

Segundo a agência de notícias Tasmin, associada à Guarda Revolucionária, o navio assaltado é "associado ao regime sionista".

O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, condenou "com veemência" o apresamento do navio e anunciou que o embaixador de Portugal em Teerão vai reunir-se no domingo com o chefe da diplomacia do Irão para obter esclarecimentos sobre o incidente.

Segundo o ministro, dependendo desta reunião, as medidas diplomáticas de Portugal face a este incidente, poderão ou não ser agravadas.

O navio tem 25 tripulantes, nenhum dos quais português, e na sua maioria indianos (17 pessoas), e ainda paquistaneses, um russo, e um cidadão europeu, da Estónia.

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