De acordo com a revista sobre ciência New Scientist, os investigadores fizeram a descoberta curiosa em 2016.
Através da ANITA (projeto da Antena impulsiva transitória antártica) - um balão enviado à estratosfera para procurar ondas de rádio - a equipa detectou uma "fonte" de partículas de alta energia. Mas com uma diferença: em vez de descer "do espaço", como é habitual, estes surgiam do próprio gelo antártico.
"Era como se o raio cósmico tivesse saído de o próprio gelo. Uma coisa muito estranha", disse Peter Gorham, investigador principal da ANITA.
Durante os últimos quatro anos, os cientistas tentaram encontrar uma explicação, mas não encontraram nada, por isso começam agora a ponderar sobre a hipótese de que as partículas estão a flutuar. Ou seja, de acordo com o relatório da New Scientist, essas descobertas podem sugerir que as partículas viajam para trás em relação ao nosso conceito de tempo, o que se alinharia com a existência de um universo paralelo.