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Correio da Manhã

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Venda ilegal de animais continua a existir na Europa

Reino Unido já lançou campanhas para acabar com este tráfico.
23 de Maio de 2018 às 19:37
Chitas
Chitas
Ursos
Ursos
Chitas
Chitas
Ursos
Ursos
Chitas
Chitas
Ursos
Ursos
Aumenta cada vez mais o número de espaços na Internet onde são vendidos animais em vias de extinção, na Europa. Entre os animais comercializados estão chitas, orangotangos e ursos, bem como pele de ursos polares e marfim.

Estes dados são avançados pelo International Fund for Animal Welfare (Ifaw) que passou seis semanas a estudarem mais de 100 sites em quatro países, entre os quais Reino Unido, Alemanha, França e Rússia. Ao todo foram encontrados mais de 5.000 anúncios com a oferta de mais de 12.000 produtos. No total, os anúncios acumulavam um valor de 4,5 milhões de euros, sensivelmente.

Todas as espécies registadas eram animais cuja venda e compra está interdita pela Convenção Global Para a Venda Internacional de Espécies em Perigo. 

Vários grupos de apoio à vida selvagem têm trabalhado com mercados online, como o eBay, a Gumtree e a Preloved para diminuir o tráfico de animais. O objetivo é diminuir em 80% a venda de animais, até 2020.

Os números de locais de venda no Reino Unido e em França diminuíram, mas aumentaram bastante na Alemanha, onde foram criadas novas maneiras de contornar os canais habitualmente utilizados para estes fins.

Entre os anúncios encontrados, quase 20% eram de venda de marfim. O Reino Unido aprovou um a proibição de venda de marfim e vários países africanos têm pressionado nações africanas para lhe seguirem o exemplo.

Havia ainda vários anúncios para répteis e tartarugas. 31% dos anúncios a animais vivos eram de pássaros em vias de extinção, principalmente papagaios exóticos, corujas e outras aves de rapina.

A Rússia é um dos maiores exportadores de animais de grande porte.
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