Chefe da diplomacia americana persiste nas acusações infundadas à China.
O secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo voltou esta segunda-feira a insistir que o coronavírus "saiu do laboratório de Wuhan", apesar do desmentido formal dos seus próprios serviços de informações. "Temos uma quantidade significativa de provas de que o vírus veio do laboratório de Wuhan. Os melhores peritos acreditam que se trata de um vírus fabricado pelo homem, Não tenho razões para não acreditar neles", acusou Pompeo, sem apresentar quaisquer provas.
No entanto, confrontado com a posição da Direção Nacional de Inteligência dos EUA, que na semana passada afirmou que não existe qualquer prova de que o vírus tenha sido criado ou manipulado em laboratório, Pompeo recuou e afirmou: "Vi o relatório e não vejo razão para acreditar que esteja errado", afirmou, sem explicar a aparente contradição com as suas palavras anteriores.
PORMENORES
"Erro terrível"
O presidente Donald Trump insistiu nas acusações a Pequim, afirmando domingo, em entrevista à Fox, que a China "cometeu um erro terrível". Na semana passada, recorde-se, o presidente dos EUA garantiu "ter visto provas" de que o vírus tinha saído de um laboratório chinês.
Perguntas por responder
O governo britânico disse esta segunda-feira que a China "tem muitas perguntas para responder" sobre a forma como lidou com a pandemia, mas evitou fazer acusações.
"Guerra de propaganda"
A China acusou a Administração Trump de levar a cabo uma "guerra de propaganda sem precedentes ao mesmo tempo que tenta sabotar os esforços globais contra a pandemia".
MUNDO EM PORTUGUÊS
Guiné-Bissau quase duplica número de casos para 413
O número de casos confirmados de Covid-19 na Guiné-Bissau quase duplicou, de 257 para 413, após dois dias em que não foram divulgados balanços atualizados devido a problemas técnicos. As autoridades de saúde justificaram o atraso na atualização dos dados no fim de semana com o grande número de testes para analisar. Face à subida no número de casos, as autoridades apelaram à população para "colaborar" e respeitar o confinamento.
Mais de 100 mil doentes confirmados no Brasil
O Brasil passou no fim de semana a fasquia dos 100 mil casos confirmados de coronavírus, tendo atingido esta segunda-feira o total de 102 405 pessoas infetadas. O país regista ainda um total de 7084 mortes causadas pela Covid-19 desde março. Estes números colocam o Brasil, que ainda não atingiu o pico da pandemia de coronavírus, como o sétimo país em número de óbitos e o nono em número de infetados em todo o Mundo.
161 casos e 3 mortes em São Tomé
São Tomé e Príncipe registou até ao momento 161 casos confirmados de coronavírus e três mortes, de acordo com o balanço atualizado avançado pelo PM, Jorge Bom Jesus, que afirmou que a situação no país "está cada vez mais complicada" e apelou ao civismo da população no cumprimento do confinamento.
Mais 10 contágios em Cabo Verde
As autoridades de saúde de Cabo Verde anunciaram esta segunda-feira mais 10 casos de infeção por coronavírus na cidade da Praia, aumentando para 175 o número de pessoas contagiadas no país. Por outro lado, quatro doentes foram considerados curados na ilha da Boavista, aumentando o total de recuperações para 37.
VOLTA AO MUNDO
Corrida ao barbeiro
O primeiro dia do levantamento das medidas de confinamento em Espanha foi assinalado com uma verdadeira corrida aos barbeiros e cabeleireiros, que estão entre as poucas lojas que já reabriram em pleno, mas só por marcação.
Regresso protegido
Mais de quatro milhões de italianos voltaram esta segundafeira ao trabalho com a reabertura do pequeno comércio e do setor da construção, após quase dois meses de quarentena. O uso da máscara e, em muitos casos, de luvas, foi generalizado.
Longas filas na Bélgica
O levantamento parcial das medidas de confinamento provocou esta segunda-feira longas filas junto a mercearias e outras lojas que puderam finalmente reabrir as portas na Bélgica. O uso de máscara passou a ser obrigatório nos transportes públicos.
Livrarias e praias
Floristas, cabeleireiros e livrarias voltaram esta segunda-feira a reabrir as portas na Grécia, um dos países europeus menos afetados pela pandemia. Algumas praias também reabriram, mas não foram muitos os gregos que foram a banhos.
Boas notícias
Pela primeira vez desde o início da pandemia, três províncias espanholas - Andaluzia, Múrcia e Baleares - não registaram esta segunda-feira qualquer novo caso de coronavírus. No total, o país registou 356 novos casos e 164 mortes.
Ilha testa ‘app’
O governo britânico vai testar na Ilha de Wight uma aplicação de telemóvel do Sistema Nacional de Saúde para rastrear os contactos de pessoas que possam estar infetadas com coronavírus. A aplicação é de uso voluntário.
Elo desconhecido
O ‘hospedeiro intermédio’ que ajudou a passar o coronavírus dos morcegos para os seres humanos "poderá nunca ser conhecido", afirmaram ontem investigadores da Organização Mundial da Saúde em entrevista à BBC.
10 vezes mais casos
O número real de pessoas infetadas com coronavírus na Alemanha pode ser até dez vezes superior ao balanço oficial de 165 745 casos confirmados, indica um estudo da Universidade de Bona. Maioria destes casos são assintomáticos.
Mais 11 600 mortos
O Instituto de Estatística de Itália detetou um aumento de 39% nas mortes entre 21 de fevereiro e 31 de março. Isto indica que o país poderá ter mais 11 600 mortos por Covid-19 do que os 13 710 oficialmente registados nesse período.
Testes suspeitos
O diretor e o responsável pelo controlo de qualidade do maior laboratório da Tanzânia foram afastados após, numa experiência ordenada pelo presidente do país para avaliar a eficácia dos testes, uma papaia ter dado positivo.
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