É das notícias mais aguardadas deste 2020: uma vacina que permita refrear a pandemia que se agravou no início deste mês de novembro. Esta segunda-feira foram avançados os resultados dos primeiros ensaios da vacina da farmacêutica Pfizer que se revelaram mais animadores do que o esperado pelas autoridades de saúde.
A empresa revelou que a vacina foi eficaz em 90% dos casos em que atuou na prevenção da doença. Os voluntários do ensaio clínico que receberam a vacina - ainda em fase de testes - revelam agora os efeitos secundários da mesma e comparam-nos com os efeitos da vacina contra a gripe.
Entre os voluntários está Carrie, uma mulher de 45 anos de Missouri, nos EUA, que revela ter tido dor de cabeça, febre e dores no corpo, segundo avança o jornal britânico
Mirror. Carrie afirma que na primeira injeção sentiu os mesmos efeitos que os sentidos quando recebe a vacina para a gripe, já na segunda injeção, os sintomas forram mais severos.
Glenn Deshields, do Texas, Estados Unidos, comparou os efeitos secundários com "uma forte ressaca".
Mais de 43 mil pessoas em seis países (
África do Sul, Alemanha, Argentina, Brasil, Estados Unidos e Turquia) fizeram parte do ensaio da gigante farmacêutica.
A vacina da Pfizer está a ser desenvolvida em conjunto com a alemã BioNTech. A farmacêutica pondera agora pedir uma autorização de emergência para conseguir a vacina no final de novembro, depois de concluídos todos os testes de segurança.
Até ao final do ano são esperadas doses suficientes para imunizar 15 a 20 milhões de pessoas, avançaram os executivos da empresa.