Foi um dia bom para a Europa. Foi um dia bom para o espírito europeu, o espírito da liberdade, da justiça, do respeito pelo direito internacional. Foi um dia bom para a Europa, de Washington a Kiev, de Berlim a Londres. O terceiro aniversário da invasão russa foi um dia bom para a Europa. Desde logo, pela nova energia de Macron, revigorado pelas dificuldades. Corajoso, afirmativo, abdicou do francês e falou em inglês para fazer voz grossa. O Presidente da França interrompeu Trump e corrigiu a percentagem de apoio à Ucrânia que veio da Europa. Mais tarde, disse que a paz não pode ser uma capitulação ucraniana, que Putin só entende a linguagem da força, e que deixou de acreditar no autocrata russo quando soube dos crimes de guerra em Bucha. Trump engoliu em seco. A linguagem afirmativa é a melhor forma de contrariar um político como Trump. Foi um dia bom para a Europa em Kiev, onde o nosso António Costa, mais Von der Leyen e muitos outros líderes do Velho Continente reafirmaram o apoio a Zelensky. Também em Londres, onde Starmer e os britânicos reafirmam que, entre Trump e a Europa, já escolheram o seu lado. E um dia bom para a Europa em Berlim, onde se confirmou que 80% dos eleitores derrotaram a extrema-direita e Musk, e onde o próximo chanceler promete novo Governo até à Páscoa, porque “o Mundo não espera por nós”. Foi um dia bom para a Europa.
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Por Carlos Rodrigues.
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