Carlos Rodrigues
DiretorSe há algo que preocupa os portugueses é a estabilidade política. Trata-se de uma ideia feita que é muito propagada no espaço público. Mas esta é uma verdade indesmentível e que reaparece em praticamente todos os estudos de opinião feitos entre nós. O que o eleitorado quer é que os políticos se entendam, que o Governo governe e as oposições apresentem alternativas, e que, todos juntos, evitem a eternização das polémicas estéreis e combatam o desgaste das instituições.
Quando, no barómetro da Intercampus deste mês, uma esmagadora maioria de 63% dos inquiridos afirma que o Governo não deve cair nem demitir-se, mesmo em caso de derrota da AD nas autárquicas, é, de novo, esse sentimento maioritário que vem à tona. Qualquer que seja o destino dos votos dos portugueses nas câmaras e nas juntas, isso não deve interferir na governação da República.
É este mesmo anseio de estabilidade que está presente nas cerca de 50% de opiniões a defenderem que o líder do PS deve manter-se no lugar caso sejam os socialistas os derrotados. Estabilidade no Governo, estabilidade na oposição. Ou seja, que cada responsável em quem depositámos os votos numa eleição faça o seu trabalho e cumpra a sua missão da melhor forma possível.
É, no fundo, o que está em causa no sentimento geral do País que olha para o lado e se sente abandonado na luta contra os fogos.
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Por Carlos Rodrigues
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