Carlos Rodrigues
DiretorNada como a aproximação da hora da verdade para que o eleitorado comece a sopesar prós e contras em cada uma das eleições. A sequência de barómetros da Intercampus nos últimos meses sobre as presidenciais, o barómetro de referência, teve já uma consequência politicamente relevante. Está desfeita a ideia, que algures no tempo se instalou, de que as presidenciais seriam um mero pró-forma para a consagração do líder do processo de vacinação. Hoje, com quatro candidatos ou pré-candidatos, o que inclui Ventura, dentro da margem de erro, temos a certeza de que Belém é uma corrida em aberto, e de que o fator decisivo vai ser a campanha eleitoral, que vai ser longa, até janeiro, com uma interrupção para as autárquicas e outra para o Natal. Manifestamente Gouveia e Melo não enche as medidas dos portugueses, como chegou a parecer.
Claramente Marques Mendes é um candidato forte no centro-direita, até pela experiência ao serviço do Estado. Finalmente, Seguro está em condições de oferecer uma proposta semelhante à de Sampaio, até porque parte do PS, ao renegá-lo, reforça a sua imagem de ‘outsider’. E se Ventura confirmar a candidatura, irá fixar o seu eleitorado, que não chegará para ganhar na segunda volta, mas que pode arrebatar a primeira ronda da contenda. Com tantos candidatos de qualidade, estas presidenciais podem ser o momento para uma boa discussão pública sobre o País, o regime e o nosso futuro coletivo. Seria bom sinal que isso acontecesse.
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Por Carlos Rodrigues
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