Carlos Rodrigues
DiretorCom mais uma derrota clara, ontem, na Champions, o Benfica chega às eleições num estado de depressão desportiva que não augura nada de bom para a escolha do próximo presidente do clube. A equipa voltou a não demonstrar dimensão europeia, e só não sofreu mais golos por pura sorte. Pior: os reforços, comprados a preços milionários, não mostram a mínima qualidade que justifique o investimento, o que põe em causa o trabalho de prospeção e deteção de talentos. Finalmente, a condição física e a capacidade competitiva demonstrada pelo Benfica fica a léguas de distância de um clube inglês de média dimensão. Tudo isto nas vésperas do voto dos sócios, que terão de escolher entre quatro projetos distintos. Ou a continuidade de Rui Costa no poder, acreditando que a experiência e a passagem do tempo nos cargos é sempre a melhor receita para corrigir fragilidades, ou a mudança, uma, de cariz mais tecnocrático, com Noronha Lopes, e outra, mais basista, com Manteigas. Por fora corre a nostalgia arriscada do regresso de Vieira, outro candidato a levar em conta. Certo é que a ida a votos acontece num momento e num contexto particularmente delicado para Rui Costa. Sem plantel à altura, sem treino de qualidade, sem capacidade competitiva, e com o regresso do fantasma traumático dos zeros pontos na Liga dos Campeões, os tempos não vão de feição para o atual poder no Benfica.
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