Carlos Rodrigues
DiretorDuarte Cordeiro foi um dos ministros mais competentes do Governo de António Costa. Tem um talento político único, e há, entre os socialistas, quem olhe para ele como grande esperança para o futuro do partido. Ontem, no canal NOW, protagonizou o primeiro grande momento de campanha eleitoral do candidato do PS, António José Seguro. E tanto que Seguro anda precisado de bons momentos de campanha. Duarte Cordeiro defendeu a desistência, e o apoio a Seguro, dos candidatos à esquerda do PS, a saber, António Filipe, do PCP, Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e Jorge Pinto, do Livre. “A não ser que o objetivo não seja que a esquerda dispute a eleição presidencial”, disse Duarte Cordeiro. Há 20 anos que o PS está fora de Belém. Com a profusão de candidatos à direita, talvez bastasse a Seguro que o PS saísse à rua e apoiasse o seu candidato para haver a esperança de juntar votos suficientes para chegar à segunda volta. Essa possibilidade seria ainda mais forte se os pequenos candidatos dos extremos se retirassem, deixando o centro-esquerda e a esquerda à mercê de Seguro. Ora, tudo isto tem estado estranhamente fora do discurso do antigo líder do PS. Desta vez, e devido à presença do furacão Ventura nas eleições, o tema do voto útil coloca-se logo à primeira volta, porque a passagem à fase decisiva da eleição pode ser decidida eleitor a eleitor. E quem quiser um Presidente de esquerda só tem uma possibilidade.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Por Carlos Rodrigues.
Por Carlos Rodrigues.
Por Carlos Rodrigues
Por Carlos Rodrigues
Por Carlos Rodrigues
Por Carlos Rodrigues