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Carlos Rodrigues

Carlos Rodrigues

Diretor

"O Governo fica-nos a dever as dificuldades deste dia de greve geral"

11 de dezembro de 2025 às 00:32

Hoje é dia de greve geral, um momento difícil para o País, e para os portugueses, a quem o Governo fica a dever este interregno na estabilidade social e laboral. Foi por culpa do Executivo, pela precipitação que continua a afetar muitos ministros, e que neste caso levou a responsável do setor a fazer tudo errado e a inquinar toda a discussão em redor da necessidade de reformular as leis do trabalho, e foi devido a esses atos falhados que o diálogo se quebrou, redundando neste grito de revolta dos sindicatos a que muitos portugueses vão aderir, em defesa da estabilidade do emprego. O Governo fica a dever-nos isso. Falta muito bom senso à atividade política deste Governo, e em muitas matérias sensíveis. Mas quero também salientar os efeitos de choque do debate de António José Seguro com Gouveia e Melo. Tanto o líder do PSD, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, como o secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, escolheram o dia seguinte àquele frente a frente para aparecerem a defender os respetivos candidatos. Ambos terão percebido que este é o momento certo para salientarem as vantagens de um chefe de Estado proveniente do sistema partidário, com estabilidade e constância emocional. Falta pouco mais de um mês para a primeira volta. A corrida eleitoral não tem ventos de feição para candidaturas heterodoxas, exteriores ao sistema partidário. 

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