Carlos Rodrigues
DiretorNo momento da morte de Francisco Pinto Balsemão, quero endereçar as mais sentidas condolências a toda a família, que é sempre quem mais sofre nestes momentos. Da mesma forma, envio os pêsames sinceros a todos os profissionais do grupo Impresa, que perderam o líder e o homem que era a principal razão de ser do projeto jornalístico da empresa. O dia de ontem foi seguramente muito triste para todos eles.
No momento em que Portugal homenageia o político, o governante, o estadista e o empresário, convém assinalar que Balsemão foi essencialmente um jornalista, e que fez questão de gerir o grupo de comunicação social a partir desse posto, e de acordo com os princípios sagrados da liberdade de imprensa.
Sou testemunha direta e pessoal da sua defesa intransigente do valor da notícia, sem qualquer entrave nem condicionalismo. Esse é o essencial do legado do patrão do grupo Impresa. Princípios que colocou em prática mesmo quando isso contrariou os seus interesses, como no tempo em que foi primeiro-ministro, ou quando sofreu retaliações do Grupo Espírito Santo por causa das suas publicações.
Sem Francisco Pinto Balsemão, a democracia portuguesa fica mais pobre, e sobretudo mais desprotegida perante os inimigos da liberdade de imprensa, que ganham cada vez mais terreno no espaço público.
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