Carlos Rodrigues
DiretorFaltam sete semanas para a primeira volta das presidenciais. O conjunto de estudos de opinião, debates televisivos e entrevistas dão-nos uma imagem muito aproximada do que será a eleição. Não é muito arriscado prever que há três possíveis chefes de Estado: Marques Mendes, Gouveia e Melo ou António José Seguro. Isto não quer dizer que dois destes políticos passem à segunda volta, porque André Ventura tem tido uma campanha fulgurante na fixação do seu eleitorado, e, se isso acontecer, será provavelmente suficiente para garantir a passagem. Depois, terá um desafio muito grande para alargar a sua base de apoio. Neste momento, isso parece impossível, tal como disse o nosso último barómetro, que afirmava como altamente provável uma derrota estrondosa do líder do Chega se passar à segunda volta. Ora, os três possíveis Presidentes têm, cada um, o seu problema. Marques Mendes está a mostrar dificuldade em fixar o eleitorado do Governo devido à existência de várias candidaturas à direita. Seguro também se confronta com a resistência do eleitorado socialista, neste caso porque Gouveia e Melo está a entrar bem na ala costista do partido. A candidatura do antigo militar parece ter feito um excelente trabalho a descer as expectativas sobre Gouveia e Melo, ao espalhar a ideia de que bastava o candidato começar a falar para se despistar. Como é natural, isso não aconteceu, pelo que os debates e as entrevistas estão a correr-lhe melhor do que se pensava.
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Por Carlos Rodrigues.
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