O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, que se autointitula como o “ditador mais ‘cool’ do mundo”, foi reeleito com mais de 80% dos votos e gere hoje um executivo envolto em controvérsias que passam pela concentração desmedida de poderes no Governo, pelo combate ao crime atropelando a lei e encarcerando cidadãos como nenhum outro país do Mundo. Ou seja, o El Salvador de Bukele é hoje um ultraje à democracia. Sem surpresa, é o país preferido de Donald Trump desde que passou a ‘exportar’ para El Salvador venezuelanos ilegais nos EUA que o presidente diz serem criminosos sem, todavia, terem sido acusados, julgados ou condenados. Na perceção de Trump, um determinado passaporte e uma tatuagem são registo criminoso que Nayib Bukele aceita, sem questionar, nas infames prisões salvadorenhas, por troca de um punhado generoso de dólares. O negócio prosperou e hoje o ditador Bukele recebe nas suas cadeias quaisquer cidadãos que Trump pretenda escorraçar da América. E o ditador ‘cool’ transformou-se, assim, no idiota útil da ignominia trumpista. Que o diga Kilmar Ábrego García, cidadão salvadorenho enviado para os cárceres de Bukele apesar da deportação ter sido admitida como erro administrativo dos EUA. Kilmar não é a única vítima de um regime que despreza o Estado de direito. Este mês, por exemplo, dezenas de militantes do Movimento de Vítimas do Regime manifestaram-se na capital salvadorenha, São Salvador, para exigir a libertação de presos detidos sem culpa formada. Para estas detenções arbitrárias muitas vezes chega uma denúncia anónima ao bom velho estilo pidesco. A tortura também é comum e tornou-se o principal aliado das forças de ‘segurança’.
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