Comecemos pela má notícia: à hora a que esta crónica está a ser escrita, a reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin ainda não tinha sequer começado nos confins do Alasca e pouco se sabia da agenda do encontro que pretende levar o cessar-fogo à Ucrânia. Sabe-se, contudo, que o ministro russo dos negócios estrangeiros, Sergei Lavrov, pediu “cautela” quando aterrou no Alasca. É provável que a “cautela” de Lavrov – que vestia uma camisola com a inscrição ‘CCCP’ (sigla em russo da defunta ‘URSS’ - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) - queira dizer para não se esperar muito desta cimeira, talvez a primeira de outras se a Rússia estiver mesmo empenhada na paz. Os diplomatas são tendencialmente prudentes e é preciso ler nas entrelinhas mais do que a inscrição numa camisola de um passado que não voltará. O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, por exemplo, foi bastante lúcido quando disse que uma reunião apenas, mesmo que ao mais alto nível, não será capaz de levar a paz à Ucrânia.
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