Israel assumiu ontem a passagem para um nível perigosamente superior do conflito contra o Hamas e os mais diretos apoiantes do grupo islamita palestiniano. O bombardeamento da secção consular do Irão em Damasco, a capital da Síria, representa uma escalada cega da guerra que o Governo de extrema-direita israelita insiste em intensificar para lá da Faixa de Gaza, o alvo da vingança pelas centenas de mortos e reféns que o Hamas causou no infame ataque a 7 de outubro do ano passado. Desde então, as Forças de Defesa de Israel combinam a ofensiva que semeia destruição e fome na frágil faixa palestiniana com ataques cirúrgicos ao Sul do Líbano e à Síria, dois dos países vizinhos onde o pró-iraniano Hezbollah atua militarmente contra Israel e a partir de onde apoia o Hamas. Só que nunca a afronta a Teerão foi tão direta e simbólica. O ataque da aviação de Telavive em Damasco não reduziu apenas a escombros a representação consular contígua à embaixada persa na Síria. A imprensa iraniana revelou que na ofensiva morreu Mohammad Reza Zahedi, um general da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão colocado em solo sírio.
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