O primeiro-ministro de Israel usou a previsibilidade da sua atuação recente e decidiu responder à chuva de mísseis e drones com que o Irão humilhou os israelitas no passado fim de semana. Foi, para citar o seu próprio ministro da Segurança, Ben-Gvir, um "ataque fraquinho" que combina mal com a política de ‘olho por olho’ de Benjamin Netanyahu. Mas não foi por acaso. O alvo e a intensidade da ofensiva com mísseis em Isfahan foram bem calculados para – assim pensa Israel – amansar o Irão e serenar os EUA. Refrear os ditadores em Teerão porque, ao tratar-se de um ataque de baixa intensidade, não passou de um aviso em relação ao que Israel pensa poder fazer militarmente em território iraniano. E ao atacar, sem causar grandes danos, o coração do programa nuclear iraniano garante que os EUA apoiam a ofensiva militar que Netanyahu insiste fazer em Rafah, Gaza. Por enquanto, parece que todos saíram vencedores deste perigoso jogo bélico. O Irão vai ridicularizar o ‘inimigo sionista’ pelo frouxo ataque e Israel irá vangloriar-se de ter ameaçado uma estrutura altamente estratégica para os iranianos. O passado, contudo, já nos demonstrou que isso não nos deve descansar. Nem uns nem outros são confiáveis e o perigo de uma escalada do conflito no Médio Oriente só adormeceu, não acabou.
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