Houve facas nas costas no antigo Reichstag. Se o diálogo e o acordo entre a CDU e o SPD acendeu uma velinha no altar da esperança de europeístas como eu, a votação em que deputados dos dois partidos chumbaram a eleição à primeira de Friedrich Merz para chanceler da Alemanha precipita-nos no purgatório do pessimismo. Que Europa teremos com uma Alemanha instável? Pior, com uma Alemanha em que a extrema-direita do AfD, que beneficiou desta ‘traição’ interna da coligação? Como no “Mein Kampf”, de Hitler, o AfD defende a base étnica como constituição de um povo. Mas a proibição da AfD, que alguns pedem, seria, por heroicizar o partido, a solução mais catastrófica, um tiro político no pé. E seria dar uma alegria aos húmidos sonhos trumpistas, que gritam não haver liberdade de expressão na Europa.
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