A edição de hoje
Os cães da guerra estiveram, como nunca, à solta na Ucrânia. Com os olhos do mundo postos em Gaza e no Irão, Putin soltou todos os seus lobos esperando esmagar e mastigar a resistência do país de Zelensky. Vagas sucessivas bombardearam a nação invadida e Kiev resistiu sozinha. A solidão da Ucrânia é impressionante - abandonada pela América e por um Trump campeão do aleatório; e da Europa, que não se sabe nem consegue defender, uma vez mais recebendo pouco mais do que palmadas de conforto, euros e armas a conta gotas. Porém a Ucrânia resistiu e fez, pela Europa, mais esta batalha. De um lado e de outro há, em contagem conservadora, mais de 100 mil soldados, que jazem mortos e arrefecem: meninos de sua mãe. Esta é a «nossa guerra»: travam-na os nobres ucranianos por uma Europa que não se quer defender.
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