A empatia não é um bem humano unilateral e unidireccional: pode e deve ter-se empatia pelas vítimas israelitas degoladas pelo Hamas e pode e deve ter-se empatia pelo sofrimento dos palestinos que as bombas israelitas ceifam. O sofrimento é um trágico traço de união entre as vítimas palestinas e israelitas. Outro horrível traço de união é que o Hamas é culpado dos dois lados. Essa era mesmo a sua intenção: causar sofrimento dos dois lados. O Hamas tem um fundamentalismo é sacrificial e se um dia eliminasse Israel da face do Médio Oriente, como é seu irrevogável objectivo, exerceria na Palestina um poder teocrático. A esquerda que lhe levanta a bandeira nas nossas ruas sabe que o Hamas é contra a emancipação da mulher, é anti-LGBT, anti-democrático. Um ideário que tresanda a extrema-direita.
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Os idiotas úteis que se recusam ver o expansionismo de Putin, um dia até a Trump terão de agradecer.
Charlot converte fome e sobrevivência em dança e sonho: um princípio de vida, pois claro.
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