César Nogueira
Presidente da Associação dos Profissionais da GNR (APG/GNR)Com a queda do Governo ficaram as negociações em suspenso. Defendemos, contudo, que as negociações poderiam ter continuidade, ainda que parcialmente, já que existem normas legais cuja alteração não traz, no imediato, impacto orçamental, assim existisse vontade política. No entanto, mais uma vez, tínhamos razão e por vezes já se torna chato ter sempre razão. A APG quando assinou o acordo referiu que um dos motivos era precisamente a fragilidade do Governo. Caso não tivéssemos assinado estaríamos agora a lamentar e, pior ainda, estariam os camaradas na situação de reserva e os que vão passar a breve trecho à reforma sem nada, pois não levariam “nem mais um cêntimo” nas suas pensões. Não desvalorizando o processo em tribunal promovido por outras estruturas, o certo é que os resultados práticos, se existirem, só se produzirão daqui a muitos e muitos anos, quando a maioria de nós já estiver há largos anos na reforma. Os processos em tribunal nunca poderão substituir as lutas, quando muito são um complemento lento e de resultados incertos.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Longe da visibilidade mediática, arriscam a vida para salvar outras vidas.
Foi a disponibilidade para o diálogo que colocou um ponto de ordem.
Esperemos que não se relegue para a “prateleira” o trabalho já desenvolvido e em fase de negociação.
O caminho foi longo e o contributo da APG para a modernização da GNR é inestimável.
Os poderesem que assenta o Estado devem ser independentes.
Os processos em tribunal nunca poderão substituir as lutas.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos