A crónica falta de recursos humanos na Polícia Judiciária é sobejamente conhecida. Atualmente, o número de funcionários de investigação criminal de todas as categorias é de 1350, nele constando os cerca de 200 novos Inspetores que terminaram o período experimental. Manifestamente pouco quando comparado com o número de funcionários e de magistrados judiciais.
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Quando esse equilíbrio é quebrado, instala-se o enriquecimento sem causa da entidade empregadora.
Não há eficiência quando a Justiça funciona em regime de remendo.
A herança é pesada, fruto de anos de inoperância.
A colaboração deve ser direta, sem organismos a superintendê-la.
Fica o convite: Senhora Ministra da Justiça, visite os tribunais mais afetados. A Justiça não se reabilita com palavras.
Numa democracia madura, não pode haver leis facultativas.
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