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Carlos Rodrigues Lima

Jornalista

Raspanete

04 de julho de 2025 às 00:30

Levar um raspanete no primeiro dia de aulas - normalmente reservado para a ‘apresentação e diálogo com os alunos’ - foi a proeza que Pedro Delille, advogado de José Sócrates, alcançou logo na primeira sessão de julgamento da ‘Operação Marquês’. É um feito só ao alcance de um punhado de homens: os que vivem numa condição de negação da realidade. E esta é clara para todos: três crimes de corrupção, 34 milhões de euros em luvas. Sobre isto, nem uma palavra. O guião de Sócrates para o julgamento está criado: criar sucessivos incidentes dentro da sala de audiência para, no exterior, se queixar dos juízes, do Ministério Público, da onda de calor e, provavelmente, da humidade na Ericeira. Desta forma, evitar explicar temas como “qualquer coisa”, “fotocópias”, “daquilo que tu sabes que eu gosto”. E que faz falta a toda a gente, seja para pagar a conta do supermercado ou advogados em Bruxelas. 

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