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Joana Amaral Dias

Joana Amaral Dias

Professora universitária

Cherne-(m)óbil

09 de julho de 2016 às 00:30

Durão Barroso é maoista e depois social-democrata, presidente do PSD, mordomo da Cimeira das Lages e apoia ativamente a guerra no Iraque, para logo abandonar o cargo de primeiro-ministro enquanto o país penava, passar a presidente da Comissão Europeia deixando a União numa lástima e hoje sentar os glúteos no trono da Goldman Sachs. No cume do Mundo. Devia sentá-los num banquinho do Tribunal de Haia por crimes contra a Humanidade. E depois poisá-los na choldra. Mas Barroso nem sequer revela as lágrimas de crocodilo, "pena, arrependimento e culpa" que Tony Blair admitiu muito recentemente sentir pela invasão de Bagdad.

Barroso, Mario Draghi, Mario Monti, Lucas Papademos, Alain Greenspan, Henry Kissinger, Condoleeza Rice, Madeleine Albright, Larry Summers, eis a elite dessa encarnação do mal que é a dita banca de investimento que produz governantes, presidentes dos Bancos Centrais, diretores da dívida pública e das intervenções da troika. Que coloca os seus peões ao leme como quer e lhe apetece. E lucra. Olá se lucra. Pois é: há leis, tribunais, regras. E depois há a realidade. Durão Barroso presidente da Goldman Sachs - filme pornográfico ou meritocracia? Você não decide. Incha povo.

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