É mais uma etapa da autêntica via-sacra em que se transformou o processo que envolve José Sócrates. O antigo primeiro-ministro continua a acreditar que tem um passe vitalício que lhe permite estar acima da lei e indigna-se sempre que lhe pedem explicações. Age sempre na base do “quero, posso e mando”. A confusão agora gerada prende-se com as recentes viagens de Sócrates. Cego pela ânsia de atacar mais uma vez o Ministério Público, o antigo primeiro-ministro afirmou na comunicação social que tinha estado duas semanas fora do país, nos Emirados Árabes Unidos. Existia assim uma clara violação das medidas de coação.
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Sócrates afirmou que esteve fora duas semanas e os procuradores consideraram que podia existir risco de fuga.
O peso das decisões não pode, nem deve, ficar apenas do lado dos tribunais.
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O que este processo nos deixa é um retrato embaraçoso da Justiça portuguesa.
O pior julgamento a que estamos sujeitos é talvez aquele que fazemos de nós próprios.
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