A festa acabou, o Estádio da Luz apagou, o povo sumiu do Marquês, e a noite só não esfriou porque já estamos quase no verão. Só faltam as finais da Taça da Liga (Benfica-Marítimo, na sexta-feira) e da Taça de Portugal (Sporting-Sp. Braga, no domingo) para terminar mais uma temporada de futebol em Portugal.
Chega o momento que os adeptos temem. Em Alvalade fala-se na saída de Cédric, Carlos Mané e William Carvalho, do argelino Islam Slimani, do brasileiro Jefferson ou do peruano Carrillo – sem falar no retorno de Nani ao Manchester United. No Benfica, de onde os jovens da formação saem antes de chegar à equipa principal, sofre-se por antecipação a venda do argentino Gaitán. Do FC Porto sai o brasileiro Danilo, o compatriota Casemiro volta ao Real Madrid, e o espanhol Óliver Torres regressa à mesma cidade, para o Atlético.
Mais uma hemorragia de talento, pois os clubes precisam de vender para fugir ao abismo, e os jogadores querem sair para terem salários melhores, mesmo que seja no Chipre. Fazem-no sem convite expresso de Passos Coelho, sem reportagens lacrimejantes, tal como tantos outros antes, em busca de vida melhor.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
A falha catastrófica de um cabo de aço num transporte público, nunca poderia culminar na morte de 16 pessoas.
A educação inclusiva praticada é uma quimera.
Boas almas laicas indignaram-se por causa de uma missa em memória das vítimas da tragédia.
Ninguém esclarece porque é que a manutenção ignorou o aumento de passageiros.
Quantas pessoas sabiam e nunca alertaram que, partindo-se o cabo, os travões não chegavam para imobilizar o elevador da Glória?
A cidade pára 1 minuto para homenagear os heróis da guerra.