O movimento dos agricultores portugueses desta semana é uma importante lição política, não só para os políticos, mas também para politólogos e comentadores, todos amiúde alheados da realidade. Julgo que nunca se viu nada assim. Os agricultores revoltaram-se contra a ministra Antunes, que consideram a mais incompetente de sempre, que recusavam convidar para as suas iniciativas, e a quem chamaram mentirosa em cartazes sobre tractores; mas, em simultâneo, desta vez revoltaram-se também contra a nova presidência da CAP. Mais próximo do governo e da ministra do que dos agricultores, Álvaro Mendonça e Moura fez um comunicado na quarta-feira dizendo: “CAP não participa em protestos espontâneos e valoriza a via negocial”. Contra esses protestos — “espontâneos” por serem à margem da CAP, a direcção deu esta directiva: “os agricultores portugueses devem privilegiar a sua atuação como promotores de compromissos concretos com os partidos políticos e não com ações de protesto”. Estava a pensar em compromissos com o PS.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Estado reconhece o seu erro judicial.
Sindicalismo decadente, Governo traquinas.
As meninas podem ter pilinha.
Também me chocou que no Fundão tivessem visto a divulgação do caso como um "ataque" ao povo
Em Gouveia e Melo pressente-se a irascibilidade, a falta de preparação mínima, os acessos de cólera.
A ideologia do ofendidismo woke contribuiu para abalar a reputação do jornalismo, de todo ele.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos