A agressão dum jornalista de imagem da TVI por um ‘empresário’ do ‘futebol’ ligado ao Futebol Clube do Porto é um novo limiar da nojeira que envolve o desporto e que os poderes político, judicial, policial e também parte da comunicação social têm permitido ao longo das décadas. Que ninguém se queixe. O comportamento vergonhoso do ‘empresário’ Pedro Pinho e de Pinto da Costa, este no local e na entrevista que deu ao seu canal de TV, só são possíveis porque desde há pelo menos quatro décadas os especuladores do futebol fazem o que lhes apetece. Eu ri até às lágrimas ao vê-los todos contra a Superliga, quando o que eles gostariam era de lá estar, porque o futebol é um negócio e um negócio é um negócio. É um negócio. Um negócio. E chorei até às gargalhadas ao ver políticos e homens de negócios da bola todos do lado da FIFA e da UEFA, dois antros de aldrabice e corrupção cuja ‘dignidade’ advém de os Estados, isto é, os governos, que lhes permitirem o monopólio e agirem como Estados dentro dos Estados, à margem das leis dos países.
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As meninas podem ter pilinha.
Também me chocou que no Fundão tivessem visto a divulgação do caso como um "ataque" ao povo
Em Gouveia e Melo pressente-se a irascibilidade, a falta de preparação mínima, os acessos de cólera.
A ideologia do ofendidismo woke contribuiu para abalar a reputação do jornalismo, de todo ele.
Noutros tempos, falava-se e vivia-se politicamente com um leque amplo de conceitos; passámos a dois.
Mercantilização de debates é lamentável por parte da SIC e TVI, mas é repugnante no caso da RTP.
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