Há 40 anos, subi a bordo dum jacto bilugar, de instrução, e o experiente piloto levou-nos de Monte Real ao Algarve, dali a Trás-os-Montes, a Viana, ao Porto e de regresso à Base Aérea n.º 5. Escrevi na reportagem: “Em menos de uma hora o A7-P Corsair da Força Aérea sobrevoou mais de 20 fogos nas Beiras, em Trás-os-Montes e no Minho. Foi no dia 9 de Setembro, mas podia ser hoje: Portugal está a arder.” Eu era jornalista na secção nacional da agência de notícias, mas ignorava esta realidade. Mais de 20 incêndios em simultâneo? E seriam fogo posto, queimadas, acidentais? RTP e jornais e rádios nacionais não noticiavam. Os políticos não falavam do tema. Os jornalistas não perguntavam. Que me lembre, nenhum primeiro-ministro dos governos constitucionais de Soares a Cavaco e a Guterres mencionou os incêndios em público. A minha reportagem, distribuída por todos os media nacionais, só foi reproduzida num diário. Era assim em 1985.
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