A edição de hoje
Em Junho, num concerto no Reino Unido em directo na BBC o duo punk Vylan gritou morte às forças armadas de Israel, motivando no dia seguinte o maior número de ataques anti-semitas do ano no país. Em Fevereiro, num documentário sobre Gaza a empresa produtora usou a troco de dinheiro como protagonista um rapaz de 13 anos que era, afinal, filho dum vice-ministro do Hamas. Em 2024, antes da eleição presidencial nos EUA, o mais prestigiado programa de jornalismo de investigação da BBC manipulou grosseiramente — mas com eficácia — um discurso de Trump, pondo-o a dizer o que não disse.
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A ideologia do ofendidismo woke contribuiu para abalar a reputação do jornalismo, de todo ele.
Noutros tempos, falava-se e vivia-se politicamente com um leque amplo de conceitos; passámos a dois.
Mercantilização de debates é lamentável por parte da SIC e TVI, mas é repugnante no caso da RTP.
Eu tinha 15 anos quando li a 6 de janeiro de 1973 a primeira edição do 'Expresso'.
Uma vitória do Hamas
Até já acrescentam 'batida' aos directos.
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