Esteve bem a Comissão Nacional de eleições a reagir imediatamente contra o acordo entre RTP, SIC e TVI e oito pré-candidatos à eleição presidencial de Janeiro. Os canais exigiram aos pré-candidatos um compromisso de «exclusividade» com os três operadores, isto é, a garantia de que não participariam em debates noutros canais. Numa mensagem electrónica conjunta para as oito pré-candidaturas, os directores de informação dos três canais — Vítor Gonçalves (RTP), Bernardo Ferrão (SIC) e Nuno Santos (TVI) — escreveram: «A aceitação deste modelo alargado de debates» nos três generalistas de sinal aberto «obriga a que os candidatos não participem noutros debates televisivos.» A Comissão Nacional de Eleições considerou esta proibição «anticoncorrencial» e «condicionando o objectivo de exponenciar a informação», isto é, limitando a liberdade de informação. Aceitando que a transmissão dos debates também tem «impacto comercial», acrescentou que não são «serviço comercial no âmbito do qual os direitos de transmissão televisiva ou radiofónica possam ser comprados numa lógica de transmissão exclusiva. As eleições não são negócio».
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