Alguns factos a reter da sondagem aqui apresentada: Gouveia e Melo não só não disparou como perdeu gás; Marques Mendes sobressai como uma força segura no combate ao militar; António José Seguro paga a fatura do desastre que tem sido a incapacidade continuada do PS na questão presidencial; Ventura pode baralhar os dados nas contas de Gouveia e Melo. A três meses das presidenciais, o eleitorado socialista é disputado por várias candidaturas, avultando ainda a divisão da esquerda, que há quase vinte anos não senta ninguém em Belém. Vamos agora assistir à plena entrada em cena do ciclo presidencial e o PS deve decidir esta semana, quando já deveria estar unido em torno do seu ex-líder. Depois do espetáculo decadente a que se prestaram alguns socialistas, para evitar o apoio a Seguro, resta saber se ainda aguardam um Dom Sebastião qualquer para relançar o tema até à tragédia final. O PS arrisca-se a falhar um combate essencial a uma candidatura de claros traços populistas, como a de Gouveia e Melo, o homem que recupera uma retórica antipartidos para se impor, que desconfia da justiça e tem dúvidas sobre a liberdade de imprensa, significativamente vocalizadas pelo seu mandatário, Rui Rio, numa altura em que esse tipo de diabolização política empurra a democracia para terrenos perigosos em todo o Mundo. Só isso!
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