A perceção sobre a corrupção em Portugal bateu a média comunitária, nos dados do último Eurobarómetro. Por cá, 96% do total da amostragem inquirida (1032 pessoas) considera que a corrupção é corrente. Nos restantes países europeus o valor médio é de 68%. Bem sabemos que se trata de perceção e que estas sondagens devem ser lidas em contexto. Também sabemos que nos últimos anos se estendeu sobre o tema um manto politicamente correto por causa do Chega. Vulgarizou-se a ideia de que falar de corrupção é favorecer o Chega. A conclusão é cínica, também sabemos. Favorece os partidos do centrão, construtores da neblina da perceção e altamente beneficiários, eles e as suas clientelas, das vantagens da corrupção. Portanto, aqui chegados, façam-nos apenas o favor de não nos atirarem areia para os olhos.
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