Um jogo de futebol envolve hoje muito mais do que o pontapé na bola. São cada vez mais os especialistas envolvidos na preparação e avaliação do que se passa numa partida, inclusive durante os 90 minutos. Um momento de inspiração individual, muitas vezes, desequilibra a contenda, mas basear o sucesso desportivo nisso é uma aposta no escuro. Daí que os grandes clubes se preocupem à exaustão com aquilo que podem controlar. E cada pormenor é relevante. A calendarização é um aspeto que, esta época, tem estado mais na berlinda. Tem sido vários os conflitos à volta da definição das datas dos jogos. O burburinho mais recente envolveu um jogo dos quartos de final da Taça de Portugal. O Benfica, sem que à primeira vista se perceba o porquê, abdicou de tentar adiar essa deslocação ao Dragão para fevereiro. O efeito dessa opção é que os encarnados poderão ter oito a nove jogos (praticamente todos eles decisivos) no espaço de um mês. O FC Porto está no extremo oposto. Os dragões prepararam o calendário ao pormenor. Beneficiaram da eliminação da Taça da Liga para isso, mas chegam ao jogo com o Benfica com dez dias de descanso e um estágio de preparação no Algarve. Decisivo? Logo se vê.
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