Os projetos anunciados para o Estádio da Luz vão agitar o Benfica, face às eleições que se avizinham. E se as intenções de Luís Filipe Vieira, para já, não passam disso - e assim será até formalizar que é candidato - o plano apresentado por Rui Costa tem dimensão institucional. E é por isso que acarreta vários problemas. Se é como a direção do clube diz e o projeto estava a ser preparado há ano e meio, embora o 'vice' Jaime Antunes que se demitiu em janeiro diga que não sabia de nada, então como se justifica que o anúncio surja a três meses das eleições? O timing é ainda mais criticável quando o próprio diretor financeiro da SAD encarnada assumiu dois riscos: os prazos para ter as obras prontas no verão de 2029 são apertados e darão pouco tempo para uma discussão com os sócios que deveria ser mais aprofundada, ou não estivesse em causa um investimento de 220 milhões de euros. O que leva ao segundo problema. Nem o financiamento está garantido, nem estão definidos os parceiros que vão permitir gerar a receita que pague isto tudo. Será que os benfiquistas já se esqueceram que Vieira, em 2017, sacrificou o investimento no plantel que ia lutar pelo penta para pagar ao BES a dívida da atual Luz?
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